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Santuário NSA Tambaú - central de notícias

quarta-feira, 29 de junho de 2011


Bento XVI – 60 anos de sacerdócio

Fonte: Agência Zenit e Redacção JMJ
1-Joseph_Ratzinger
       Joseph Ratzinger reconhece que o dia mais feliz da sua vida foi o da sua ordenação sacerdotalFonte: Agência Zenit e Redacção JMJ

Hoje 29 de Junho, Bento XVI recordará os sessenta anos do “momento mais importante da minha vida”, a sua ordenação sacerdotal, que ocorreu na catedral de Freising, perto de Munique.
Recebeu o sacramento, juntamente com o seu irmão mais velho, Georg, das mãos do cardeal Michael von Faulhaber. “Aqui estou” foram as palavras que o jovem Joseph Ratzinger, aos 24 anos, pronunciou em latim, diante de Deus e do povo.
Na próxima quarta-feira, a Igreja universal recordará esse dia, mas o papa não quer que seja um momento de exaltação da sua pessoa, mas espera que sirva para promover entre a Igreja o agradecimento a Deus pelo dom do sacerdócio e pedir-lhe que suscite novas vocações.
Daquele esplêndido dia de Verão, Joseph Ratzinger recorda um pormenor que para os outros passou despercebido e que partilha no seu livro ‘Mi Vida’ (Ed. Encuentro, 1997).
 “Não se deve ser supersticioso – escreve nessas memórias – mas, no momento em que o ancião arcebispo colocou as suas mãos sobre as minhas, um passarinho – talvez uma calhandra – voou do altar maior da catedral e entoou um breve canto alegre; para mim foi como se uma voz do alto me dissesse: continua assim, estás no caminho justo”.
2-_Joseph_Ratzinger

Joseph Ratzinger, junto ao seu irmão Georg, no dia da sua ordenação sacerdotal
Um presente especial
Por ocasião deste aniversário, a Congregação vaticana para o Clero enviou uma carta aos bispos do mundo para promover 60 horas de adoração eucarística pedindo pela santificação dos sacerdotes, por novas vocações e por Bento XVI.

Com esta iniciativa, a Igreja pretende homenagear “o pontífice com uma extraordinária coroa de orações, capaz de mostra o centro real da nossa vida, da qual surge todo o esforço missionário e pastoral”.
A Jornada Mundial da Juventude quer unir-se a esta oferta tão especial para o Romano Pontífice com horas de adoração diante do Santíssimo. Certamente que entre todos os jovens da JMJ se ultrapassa com abundância as 60 horas e as orações que desde todos os pontos do planeta se dirigem ao Papa e às vocações sacerdotais.
3-_Benedicto_XVI

     Bento XVI na procissão do Corpo de Cristo este ano
Levar Cristo às pessoas
Foi no dia da sua ordenação sacerdotal e nas semanas seguintes que Joseph Ratzinger descobriu o que significa o sacerdote para as pessoas.

 “No dia da primeira Missa, fomos acolhidos em toda a parte – também entre pessoas completamente desconhecidas – com uma cordialidade que até àquele momento não tinha imaginado”, continua o papa nas suas memórias.
“Experimentei assim, muito directamente, quão grandes esperanças colocavam as pessoas nas suas relações com o sacerdote, quanto esperavam a sua bênção, que vem da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa nem do meu irmão: que poderiam significar, por si só, dois irmãos como nós, para tanta gente que encontrávamos? Viam-nos como umas pessoas a quem Cristo tinha confiado uma tarefa para levar a sua presença entre os homens; assim, porque não éramos nós que estávamos no centro, nasceram muito rapidamente relações de amizade”.
O músico, Padre Donizetti


É quase impossível falar de Padre Donizetti sem mencionar o seu grande valor como músico.

Nascido em uma família onde a música fazia parte do cotidiano, curiosamente alguns de seus irmãos e sobrinhos levam o nome de grandes músicos da história – Rossini, Mozart, Bethoven, Belini, Verdi, Chopin -. Esta cultura musical da família Tavares de Lima proporcionou-lhes, por algum tempo, uma forma de sustento.

O então jovem Donizetti mudou-se para São Paulo – capital - a fim de continuar seus estudos. Logo reconhecido, embora adolescente ainda, como músico, passou a ser o organista do colégio. De olhar penetrante, seu talento era reconhecido por todos.

Entendendo a música também como fator de inclusão e disciplinador criou, para jovens, a fanfarra de Tambaú.

Sua versatilidade junto aos instrumentos musicais encantava quem o ouvia tocar e sua voz grave ecoava à distância..

Mas, sua humildade e as demais virtudes que já vivia, o impediam de se envaidecer, ao contrário, fugia dos elogios.

Padre Donizetti não gostava de elogios para si, embora reconhecesse e elogiasse quem merecesse.

Homem que conseguiu conciliar a sensibilidade de um grande músico ao talento de lidar com as pessoas, fez da música, um grande instrumento de socialização e de desenvolvimento de potencialidades.


                                                                                                     Revista do Santuário - Junho / 2011
Os pobres na vida de Padre Donizetti


Vários componentes são exigidos para a postulação de uma causa de beatificação, entre eles a comprovação da virtude da pobreza, pela vivência da caridade da pessoa em questão.

E nesse quesito, virtude da pobreza, Padre Donizetti chegou ao extremo: foi caluniado, atacado e até expulso de uma cidade, pois os “poderosos” do lugar sentiram-se ameaçados pelo seu senso de justiça e comprometimento em favor dos menos favorecidos.

Lutou destemidamente para que houvesse justiça social sendo fiel ao Evangelho que pregava.

Pelo seu temperamento arrojado e impulsionado pela força do Espírito Santo, nunca se encurvou diante dos problemas, entregando-se à causa dos pobres. Procurando sempre minimizar sua dor, criou o Círculo Operário, como um centro de distribuição de alimentos aos carentes.

Ele próprio tinha voto de pobreza e segundo consta em testemunhos da época, dormia no chão, comia frugalmente, tendo ficado famosa a “sopa de quiabo” que tomava todas as noites.

Como obra deixou para a cidade de Tambaú um asilo e um orfanato, que até hoje atendem à população local.

Não foram somente obras concretas que deixou, mas o seu principal legado foi a marca impressa na lembrança dos tambauenses, um jeito efetivamente cristão de olhar os pobres, não só dando o alimento e roupas  que lhe pediam mas, transpondo as necessidades materiais, sempre visou que todos tivessem a dignidade destinada aos filhos de Deus.

                                                                      Revista do Santuário - Junho / 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Equipe Missionária é responsável pelo Santuário



O Santuário Nossa Senhora Aparecida em Tambaú, centro de peregrinações dos devotos de Padre Donizetti Tavares de Lima está desde 23 de fevereiro de 2003 sob a administração da Comunidade Missionária Providência Santíssima – CMPS, cujo reitor é o Padre Anderson Godói.

A atual equipe missionária do Santuário conta com três sacerdotes e duas irmãs consagradas, cabendo a eles todo o trabalho administrativo e pastoral.

O sucesso do andamento do processo de beatificação de padre Donizetti deve-se muito ao empenho de padre Anderson Godói, mps, bem como dos fundadores da Comunidade Providência Santíssima: Irmã Lucinéa Maria Ficoto, Irmã Zélia Maria Pereira e Monsenhor Orlando Ap. de Souza Pannaci que já viajaram muitas vezes à Itália para acompanharem pessoalmente o processo de beatificação.

Monsenhor Orlando fala sobre a história da CMPS “Nascemos em Jardinópolis, na nossa querida Vila Reis em 1984, quando um pequeno grupo rezava, pedindo a Deus, num desejo grande de servir à Igreja.
Hoje estamos em Mococa, Diocese de São João da Boa Vista, onde temos nossa casa  Mãe, no Convento São José, presente que nos deu nossa Diocese.
Queremos com toda a Igreja escutar, aprender e anunciar o Evangelho, fazendo da Igreja de batizados uma Igreja de discípulos e missionários, respondendo aos apelos da humanidade nos dias de hoje.”

A CMPS leva seu carisma Ser Comunhão Para Ser Missão para mais de 28 casas de missão espalhadas no Brasil – de norte a sul-, na Itália e na França, a serviço das paróquias e dos bispos. Pelo INTEFISA, Instituto de Filosofia e Teologia da própria Comunidade, já foram formados por volta de cinquenta sacerdotes, que hoje servem à Igreja Católica.

Além do Santuário, em Tambaú a CMPS também é responsável pela Matriz de Santo Antonio. É mais uma equipe missionária a serviço do povo para devolver no coração das pessoas o lugar que é de Deus.









Revista do Santuário - Junho/2011
Mais de 30 mil pessoas estiveram presentes na 35ª Marcha da Fé
35ª Marcha da Fé - 19 de Junho de 2011, Tambaú-SP































As Zeladoras da Casa do Padre Donizetti


Cida, Laila, Geralda, Sônia, Terezinha, Regina, Sônia, Ir. Aline, Angelina, Sônia, Anésia e Marta


Graças à competência, dedicação e um trabalho minucioso desta brilhante equipe, filmes, fotos e matérias da imprensa a respeito de Padre Donizetti puderam ser recuperados, preservados e serviram como fonte de pesquisa para o processo de beatificação.











                                                                                                     Revista do Santuário - Junho / 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um sacerdote diocesano santo?



Mineiro de nascimento e de formação paulista-mineira, mas de ministério sacerdotal paulista do interior é o Padre Donizetti Tavares de Lima. 

Fisicamente alto, magro, olhar penetrante: uma figura imponente aliada a uma personalidade forte, que unia energia com delicadeza e caridade constantes! 

Além disso, era professor e músico por herança familiar, esportista e alegre para atrair os jovens e crianças! 

Como sacerdote era padre 100% e viveu como sacerdote de forma radical pela oração, pela obediência e até a pobreza por voto, livremente, feito desde o dia de sua ordenação, sem falar no zelo e grande amor pelo povo a ele confiado tanto em Vargem Grande do Sul como e, sobretudo, em Tambaú. 

Padre Donizetti pode e deve ser apresentado como sacerdote diocesano, que viveu seu ministério marcado pelo servir os pobres, os injustiçados, as crianças, os jovens, os idosos e, em particular, os doentes beneficiados pela sua bênção e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida. 

A Causa de Canonização iniciada e já na fase romana é motivo de alegria para todos os tambauenses. É tempo especial para a Igreja da Diocese de São João da Boa Vista. 

É um momento de graças especiais para as famílias de Tambaú, para a Associação de Fiéis do Padre Donizetti, que somando forças com a paróquia, hoje Santuário e com a Prefeitura levam adiante a Causa. 

É um tempo de forte evangelização, para os católicos de Tambaú, da região e do Brasil, especialmente, com a próxima celebração dos cinquenta anos da ida para a Casa do Pai do Homem de Deus Padre Donizetti. 

É sem dúvida um tempo de alegria para o Pai do céu, que contempla o seu filho a caminho dos altares, porque viveu e morreu como sacerdote diocesano, em breve: Santo! 

Ir. Célia B. Cadorin, CIIC
Colaboradora em Causas do Brasil
Irmã Célia Cadorin

Secretária Adjunta para a Causa de Beatificação e Canonização do Pe. Donizetti


Irmã Célia Cadorin nasceu no dia 20 de janeiro de 1927, em Nova Trento-SC, filha de Jordão Cadorin e Ignêz Gulliani Cadorin, brasileiros, descendentes dos imigrantes tiroleses que chegaram na região no século XIX.

Entrou na Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC) em 1940, no então Juvenato São José de Nova Trento. Em 1941 seguiu para São Paulo, onde também fez o processo formativo e os estudos acadêmicos de ensino fundamental, médio e superior em Neo Latinas além de outros cursos superiores, em teologia, filosofia e orientação educacional. Cursou ainda a Aliança Francesa e outros numerosos cursos que complementaram seu saber e a prepararam para a função atual – Postuladora – exercida com eficiência e sabedoria, sendo respeitada internacionalmente. Fala e escreve nos idiomas francês, espanhol, italiano e latim.

Professou aos 21 de janeiro de 1947, na Capela Sagrada Família, no Bairro Ipiranga, São Paulo-SP.

Serviu a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição como Professora, Superiora Local, Secretária e Conselheira Provincial, Superiora Provincial e, há vinte anos, primeiro como Vice-Postuladora  e depois como Postuladora da Causa de Beatificação e Canonização de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus e do Frei Galvão. Há alguns anos é Secretária Adjunta para a Causa de Beatificação e Canonização de outras pessoas, principalmente brasileiros como: Irmã Dulce, Irmã Lindalva, Nhá Chica, Padre Victor, Madre Maria de Lourdes, Padre Donizetti, entre outras.

Em outubro de 2007, assumiu como Assessora Especial a Causa de beatificação e Canonização do Servo de Deus Padre Donizetti Tavares de Lima, que tem como Postulador o Frei Paolo Lombardo.

Com o conhecimento e experiência de quem viveu em Roma por vinte anos, coordenou o Processo de uma maneira minuciosa e eficaz, para que o mesmo fosse encaminhado no menor tempo possível, para seguir os trâmites do Vaticano. É a mais importante religiosa na defesa da canonização de santos brasileiros. Um trabalho muito difícil, lento, burocrático e que exige dedicação. Nem a dificuldade de locomoção, resultado de uma queda em 2001, a impede de trabalhar com tanta energia, determinação e contagiante vitalidade. Está escrevendo a biografia documentada do Padre Donizetti.


Revista do Santuário / Tambaú, SP - Junho/2011